Paula nasceu numa noite de inverno, algures no sul do continente Africano, nos idos anos 70. Iniciava-se então a era do disco sound, das calças com boca de sino e dos sapatos de tacão alto.Nesse mesmo dia, pela primeira vez, dois seres humanos conduziram um veículo terrestre numa lua em quarto crescente.

Paula teve a honra e o privilégio de fazer parte do colectivo que fundou o Clube Safo em 1996, porém, perseguindo uma carreira extremamente exigente, dedicou as décadas seguintes à res publica.
Licenciada em Direito, e agora com um pouco mais de disponibilidade, decidiu voltar ao associativismo, para contribuir com toda a sua experiência de vida pessoal e profissional para melhorar a visibilidade e os direitos da comunidade LGBTIQ+ em geral e em especial de todas as pessoas que se identificam como mulheres lésbicas.

Para o Clube Safo deseja que em poucos anos faça sentido deixar de existir, porque viveremos numa sociedade onde os rótulos deixarão de fazer sentido e os direitos de todos os seres humanos serão reconhecidos independentemente da sua orientação sexual, género ou etnia.